Eu sou o besta, esperto são vocês.

Eu sou o besta, esperto são vocês.

Essa frase — “Eu sou o besta, esperto são vocês.” — carrega um tom de ironia e resignação, mas também revela um coração cansado, talvez machucado por confiar demais, amar demais ou lutar sozinho. Ela não é apenas uma declaração de inferioridade, mas uma crítica silenciosa à forma como o mundo valoriza a esperteza egoísta em detrimento da bondade genuína.

Quem diz isso muitas vezes é alguém que escolheu ser verdadeiro, mesmo quando isso custa caro. Alguém que preferiu ser transparente em um mundo de máscaras, que amou quando era mais fácil odiar, que confiou quando a lógica dizia para desconfiar.

Ser o "besta" nesse contexto é, na verdade, uma forma de coragem. É não se contaminar com a malícia alheia. É manter a alma leve, mesmo quando zombam da sua entrega. Porque no fim, os que parecem tolos por amor e integridade são os que de fato têm paz e consciência limpa.

Não se envergonhe por ser o “besta” que ajuda, perdoa e acredita. Continue sendo luz, mesmo entre aqueles que acham que escuridão é sabedoria. O tempo, e não a esperteza, é que revela quem realmente venceu.